Título Original: Videodrome
País de Origem: EUA/Canadá
Gênero: Terror/Ficção
Tempo de Duração: 87 min.
Ano de Lançamento: 1983
Estúdio/Distrib.: Universal Studios
Direção: David Cronenberg
Direção: David Cronenberg
Elenco: James Woods (Max Renn); Sonja Smith (Bianca O’Blivion) Deborah Harry (Nicki Brand); Peter Dvorsky (Harlan); Leslie Carlson (Barry Convex); Jack Creley (Brian O’Blivion); Lynne Gorman (Masha).
Sinopse: Max Renn (James Woods), o dono de uma pequena emissora de televisão a cabo, capta imagens de uma "snuff", que seriam cenas de pessoas que eram realmente torturadas e mortas. Logo começa a sofrer efeitos bizarros e alucinógenos destas transmissões, se vendo no meio das forças que criaram e querem controlar o Videodrome. Mas Max descobre que seu corpo pode ser a última arma que poderá usar contra seus inimigos.
Como falar de Videodrome? Este filme consegue, de inúmeras formas, me deixar completamente sem palavras. Videodrome une de forma fantástica críticas severas, muito sangue, violência e ideologias extremistas. Este é um típico filme condenado ao fracasso comercial, mas é extremamente citado e elogiado entre os cinéfilos mais Cult e alternativos. É um filme para quem tem uma mente aberta, uma opinião formada e um bom estômago.
Como passei meus 10-11 anos assistindo filmes extremamente violentos e sanguinários (não, não sou nenhum sociopata sádico homicida), tenho certa resistência a certas cenas (mas tenho limites, não suporto ver gente viva transando com cadáveres em decomposição), mas reconheço que o filme tem cenas pesadas. Apesar da violência gratuita, que, aliás, é uma das coisas que o próprio filme critica, a história é muito bem elaborada. De certa forma, é um filme que lhe dá o que pensar e um nó no estômago.
Um filme para quem tem a mente aberta e bom estômago.
É extremamente difícil se colocar perante de um filme tão polêmico, esse é um dos motivos por considerá-lo tão brilhante. De forma totalmente hipócrita, o filme denuncia a perversão sexual, a total exposição à violência e a lavagem cerebral, tudo isso financiado e utilizado pela TV. Essa história poderia ser até considerada uma fábula ou um conto de fadas moderno e adulto, é impossível perceber todas as mensagens ocultas nesse filme assistindo-o apenas uma vez.
“Death to Videodrome, long live the new flesh.”
Não há muita trama nem muito mistério, mas isso não significa que o filme não seja complexo. Há várias cenas simbólicas, como, por exemplo, quando Max Renn adquire uma fenda no abdômen e, a partir daí, várias outras alterações corporais acontecem a cada exposição da maligna transmissão. Não é, como disse anteriormente, um filme que tenha uma boa aceitação geral, mas quem estiver disposto a assistir não irá se arrepender.
Nota (0-10): 9 (um filme excelente, muito bem escrito e hiper inteligente).
Trailer
Curiosidades
- Em 1989, o filme foi nomeado como um dos mais importantes do Festival Internacional de Filmes de Toronto.
- Em 2009, o Estúdio Universal anunciou que havia conseguido os direitos para fazerem um remake do filme. A refilmagem pode chegar as telas a partir de 2011.
Não conhecia este filme, infelizmente. Tenho certeza que quando obter uma cópia do mesmo, escreverei sobre este em meu blog cinematográfico.
ResponderExcluirAdorei teu blog, assim como o texto. Ambos muito bons mesmo!
Classicão do Cinema em Casa.
ResponderExcluirAbrço.
gatosmucky.blogspot.com