Título Original: The Seventh Victim
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 71 min.
Ano de Lançamento: 1943
Estúdio/Distrib.: RKO Radio Pictures
Direção: Mark Robson
Elenco: Kim Hunter (Mary Gibson); Hugh Beaumont (Gregory Ward); Tom Conway (Doutor Louis Judd); Jean Brooks (Jacqueline Gibson); Isabel Jewell (Frances Fallon); Evelyn Brent (Natalie Cortez); Erford Gage (Jason Hoag).[+]
Sinopse: Mary Gibson, menina ingênua, vai a Manhattan com o propósito de encontrar Jaqueline, sua desaparecida irmã. Quando lá chega, percebe que sua irmã estava envolvida com uma seita de satânicos que querem levá-la ao suicídio por ter traído o culto.
Eu não sou de falar mal de clássicos, mas também não sou nenhum pseudo-intelectual, e não vou supervalorizar aquilo que eu não considere bom. A Sétima Vítima é um clássico inegável, tem todo seu mérito e é respeitável, porém, eu não o considero um grande terror. O ruim de falar sobre filmes feitos antes dos anos 60 é que temos que levar em consideração o fator histórico, e em meu ponto de vista, levando todos os fatores em consideração, eu o julgo bem regular.
Um clássico, admito, mas... Nada é perfeito. |
A trama é muito bem escrita, algumas atuações são espetaculares, mas dividem a tela com outras um tanto questionáveis. De inicio, o filme é cansativo e levemente desinteressante, mas a curiosidade é o que mantém o espectador atento a história. Não há grande necessidade de raciocínio, pois o mistério não é tão elaborado. Suas abordagens são um tanto forçadas, o que o torna meio fora da realidade.
A típica garota virtuosa e indefesa que se mete em confusão. |
Além de ser repleto de clichês, há uma esperança de que a protagonista da trama, a jovem Mary, sofra um amadurecimento ao decorrer da história, o que lamentavelmente não acontece. Mesmo com suas singularidades, algumas características merecem ser elogiadas. A utilização de sombras é algo maravilhoso, criando um ambiente noturno amigável que em minutos se torna tenebroso.
Galerinha do Mal. |
Outra característica que merece atenção é toda a moralização do filme. Este artifício, no entanto, valoriza e estraga algumas cenas de A Sétima Vítima. Moralizar um filme o torna inteligente e com conteúdo, por outro lado, o torna previsível e faz com que algumas cenas forçadas e questionáveis. Não é por abordar satanismo (que foi explorado de forma até bem criativa) que torna o moralismo tão forte na trama, mas sim o período em que foi realizado o filme, onde os estúdios valorizavam demais a virtude e a justiça, criando personagens moralmente perfeitos, mas não espere um final feliz.
Nota (0-10): 7
Trailer
ahsiuahsiuahius, o que me mata nos filmes antigos sao as trilhas sonoras =\, que ou sao pessimas ou sao inexistentes
ResponderExcluirNão fui com a cara do filme mas adorei a critica
ResponderExcluirPelo menos um que dá sua opinião doa a quem doer. É dificil encontrar alguém que goste de cinema criticando um clássico, mesmo que tenha achado uma bosta. Como se a palavra "clássico" tornasse qualquer coisa à prova de erro. Valeu pela coragem =D
ResponderExcluirS. Lima, assino embaixo o que você disse!! Muito legal a sinceridade do DiMarte, se achou ruim tem mais é que falar mesmo! \o/
ResponderExcluirA julgar pelo vídeo e pelas fotos o clima do filme em si parece ser legal (curto esse clima noir/sem cor em filmes de horror, Eraserhead que o diga), mas pelo que foi comentado acho que o resto estraga toda a experiência :P
DiMarte, tem uma coisa que me deixou curioso (e confesso que foi o que me trouxe até a postagem :P): tem um filme com o mesmíssimo nome e que foi lançado em 2002, porém com o nome original "levemente" diferente: Darkness, de Jaume Balagueró (sim, o povo sempre reconhece como "o cara de [• REC]"...). Eu curto o filme, não é algo brutalmente perfeito, mas não achei dispensável.
Vou tentar assisti-lo James, obrigado pela dica!
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