Título no Brasil: Drácula de Bram Stoker
Título Original: Bram Stoker’s Dracula
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 128 min
Ano de Lançamento: 1992
Estúdio/Distrib.: Columbia Pictures
Direção: Francis Ford Coppola
Elenco: Gary Oldman (Conde Drácula); Winona Ryder (Mina Harker); Anthony Hopkins (Professor Abraham Van Helsing); Keanu Reeves (Jonathan Harker); Richard E. Grant (Dr. John Seward); Cary Elwes (Sir Arthur Holmwood); Billy Campbell (Quincey P. Morris); Sadie Frost (Lucy Westenra); Tom Waits (R. M. Renfield); Jay Robinson (Sr. Hawkins). [+]
Sinopse: No século XV, um líder e guerreiro dos Cárpatos renega a Igreja quando esta se recusa a enterrar em solo sagrado a mulher que amava, pois ela se matou acreditando que ele estava morto. Assim, perambula através dos séculos como um morto-vivo e, ao contratar um advogado, descobre que a noiva deste a reencarnação da sua amada. Deste modo, o deixa preso com suas "noivas" e vai para a Londres da Inglaterra vitoriana, no intuito de encontrar a mulher que sempre amou através dos séculos
A melhor adaptação do conto escrito por Stoker que o cinema teve a honra de conceber, Drácula de Bram Stoker conta com um visual gótico, poético e dramático que apenas Coppola teve a ousadia de proporcionar. Com um elenco igualmente monstruoso, este filme se destaca por utilizar elementos marcantes das adaptações anteriores de forma harmônica e acrescentar suas próprias características. Um filme com um belíssimo figurino e extraordinário cenário do século XIX de uma Europa de contrastes: de um lado temos a moderna e ascendente Inglaterra, do outro a sombria e decadente Romênia. Os efeitos visuais são interessantes, não é o ponto mais forte do filme, apesar de que a versão monstro do vampiresco conde ser mais do que impressionante.
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Velhinhos não são ameaçadores? Esse é.
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Gary Oldman e Anthony Hopkins estão brilhantes em seus respectivos papéis, ofuscando quase que o restante do elenco participante, eu digo quase porque há desempenhos que conseguem se destacar, como da atriz Winona Ryder. A história é bem escrita e razoavelmente simples, equilibrando seu ambiente com horror e romance, praticamente uma tragédia amorosa, como originalmente é o livro. Há vários pontos memoráveis em Drácula de Bram Stoker, como, por exemplo, quando o personagem que dá nome à obra doma um lobo que invade um “cinema” londrino. Reeves tem uma importância secundária, e seu personagem não chega a ser tão chamativo quanto poderia ser, mas sua atuação não deixa de ser satisfatória, assim como sua participação no longa é conveniente, sem querer menosprezar o ator.
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Doutor, nós temos um problemão aqui. |
Essa superprodução é realmente uma das pérolas da década de 1990, não só no ponto de vista cinematográfico em geral, mas como também para o gênero terror. Apesar de vampirismo ser uma temática bem desgastada, esse filme consegue reacender a curiosidade e o interesse por tais criaturas, como uma esperança para que mais produções decentes desse tipo fossem repetidas, afinal, são poucos os filmes de vampiro que valem a pena ser assistidos. Outro ponto positivo é a fascinante trilha sonora, fator que reforça todos os sentimentos e tensões presentes, certamente Coppola foi meticulosamente cuidadoso com todos os detalhes para compor esse singular exemplar macabro e cativante.
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Blood is Life. |
Pessoalmente, só pela presença Hopkins, Oldman e Winona já é argumento suficiente para me fazer assisti-lo, e basicamente foi isso mesmo que aconteceu. Não exagero quando digo que Drácula de Bram Stoker é mais do que um bom filme, é um ótimo filme, mesmo com suas mínimas peculiaridades, afinal, podia se esperar menos do diretor que fez O Poderoso Chefão? Super recomendado, independente se o espectador gosta ou não de terror, aliás, é um bom começo para quem quer se iniciar no gênero. Com seu visual único, este filme aterroriza e comove, seja pelo agoniado e romântico Drácula, pelo nada ortodoxo e genial Van Helsing ou pela inocente e confusa Mina.
Nota (0-10): 10
Trailer
Curiosidades
- Venceu o Oscar de 1993 de Melhor Figurino, Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Maquiagem.
- Venceu o Prêmio Saturno de 1993 de Melhor Ator (Gary Oldman), Melhor Figurino, Melhor Diretor, Melhor Filme de Terror e Melhor Roteiro.
- Drácula de Bram Stoker foi a nona maior bilheteria mundial no ano em que lançou.
Um dos meus filmes preferidos. Gary Oldman consegue capturar bem a essência sedutora/ameaçadora de Drácula. Atuações brilhantes.
ResponderExcluirAssisti recentemente e fiquei maravilhada com a fidelidade com que a história do livro foi reproduzida! Simplesmente brilhante!
ResponderExcluirÉ um filme bastante artistico. E os figurinos da Eiko Ishioka são um evento a parte.
ResponderExcluirMas ainda prefiro Nosferatu (de 79). Ele me encontou com toda sua simplicidade... os figurinos não são da Eiko, entretanto, são maravilhosos também. Quando a Lucy sai andando sonambula pela noite com a camisola branca feita com tecidos de seda, ela parece um fantasma be incomparável beleza. É de tirar o fôlego.
Até hoje eu não entendo como que Gary Oldman sequer foi indicado a um Oscar de melhor ator por sua interpretação genial de Drácula. Um filme cult, acho que é o melhor da franquia Drácula.
ResponderExcluirPERFEITO! Este é, de longe, o melhor filme de vampiros já feito. Mas também, com o Coppola na direção não podia ser diferente. Lembro que adquiri o filme por R$40 e na semana seguinte encontrei o Blu-Ray por R$30... Dá para imaginar a minha frustração.
ResponderExcluirFilme lindo, valeu a menção dele, Gary Oldman é O CARA.
essedracula éremake? ou algumacontinuação? ou éum filmeoriginal?
ResponderExcluirOriginal.
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