Título Original: Mama
País de Origem: Espanha / Canadá
Gênero: Terror
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento: 2013
Estreia no Brasil: 05/04/2013
Estúdio/Distrib.: Universal Pictures
Direção: Andrés Muschietti
Elenco: Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Megan Charpentier, Isabelle Nélisse, Daniel Kash, [+].
Sinopse
Há cinco anos, as irmãs Victoria (Megan Charpentier) e Lilly (Isabelle Nélisse) desapareceram da sua vizinhança sem deixar vestígios. Desde então, seu tio Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e sua namorada Annabel (Jessica Chastain) têm procurado por elas. Mas quando, incrivelmente, as crianças são encontradas vivas em uma decrépita cabana, o casal se pergunta se as meninas são os únicos hóspedes que eles receberam em sua casa. À medida que Annabel tenta apresentar às crianças uma vida normal, ela começa a se convencer que existe uma presença maligna em sua casa.
Vai Lendo!
Mama é um filme inspirado no curta de mesmo nome de 2008 e foi dirigido pelo mesmo diretor do curta, Andrés Muschietti. O roteiro ficou por conta dele, da Barbara Muschietti e Neil Cross. Na produção temos J. Miles Dale, Guillermo del Toro (produtor executivo nesse filme e diretor do famoso Labirinto do Fauno), Cristina Lera Gracia e Barbara Muschietti.
O curta de 2008 fez muito sucesso e realmente dá medo. Aí então decidiram fazer um filme, pois a história poderia render. E rendeu! Não é terror, terrorzão, aquela coisa horrivelmente assustadora. Mas pode assustar sim, dá um certo medo e a história sem dúvidas nos chama muito a atenção. Nessa crítica farei algo um pouco diferente, para ficar mais fácil de você ler: dividirei em pontos fortes e pontos fracos.
Pontos fortes: o primeiro sem dúvidas é a história. Sim, é semelhante a várias outras de filmes de terror asiáticos, onde temos um espírito/fantasma que não sossegará enquanto não conseguir resolver algo pendente. Até aí parece mais do mesmo. Mas o jeito que a história é contada, como a coisa se desenrola, é que deixa tudo mais interessante! O fantasma já aparece no início. Não dá muito bem para ver o seu rosto, mas já sabemos que o "bicho" tá lá. Não é daqueles filmes que enrolam demais para acontecer algo. Já sabemos que a coisa estranha existe e o medo daí em diante se torna quando, onde e como ela vai aparecer novamente.
A treta toda é bem esquisita e temos nesse filme um fantasma, ironicamente, mais racional (explicarei no final do post, para não dar spoilers para os que ainda não assistiram). O movimento das crianças, assim como do fantasma, é muito bizarro. E dá um pouco de medo.Vemos na questão dos movimentos, dos rostos (em especial do fantasma) e cenários, alguns elementos com pitadas do del Toro. E ficou ótimo, pois ficou esquisito, bizarro... Algo que outros filmes tentaram, mas não conseguiram fazer (ao exemplo do A Entidadesempre implico com ele, que tentou ser bizarrão num nível assustador, mas ficou apenas bizarro de bizarro mesmo).
Em relação às atuações, todos se saíram bem. A linda da Jessica Chastain (A Hora Mais Escura, A Árvore da Vida)que não está tão linda nesse filme foi excelente, interpretando uma adulta não crescida que foi forçada a crescer imediatamente e adquirir mais responsabilidades. Geralmente as personagens femininas em filmes assim são melosas e chatinhas, mas Annabel (Chastain) não. É medrosa pra caramba e meio bem irresponsável, mas não faz drama a toa e não procura se meter tanto onde não foi chamada.
No entanto, o que mais chama atenção mesmo são as duas garotinhas, Victoria (Megan Charpentier, The Red Queen do Resident Evil 5) e Lilly (Isabelle Nélisse). As gurias conseguiram apavorar! Fazia tempo que não via atuações mirins tão surpreendentes. O jeito que as duas andam, o jeito que falam, os movimentos, tudo ficou muito perfeito. Parecem mesmo meninas selvagens. A menor então, nem se fala. Se você ainda não assistiu o filme, nem se preocupe, você ficará com medo e ódio da mais nova. As duas atrizes mirins conseguiram entrar perfeitamente no clima bizarro do filme e desenvolveram muito bem seus papéis. Incrível mesmo!
A trilha sonora e os efeitos sonoros também ficaram bacanas. Cada barulho que dá medo! A voz da Mama, uma mistura de T-Rex com Kayako e elefantes, ficou esquisitona e assim como o barulho estranho da Kayako (o espírito do filme O Grito, lembram?), a hora que a voz estranha começa a surgir, você sente um leve arrepio. É terrível.
E sabe, adorei o final do filme. Não foi mais do mesmo. Não teve o típico sustinho no final ou aquela sensação de que terá uma continuação. Foi um final bem resolvido, algo que raramente acontece em filmes de terror.
Pontos fracos: como na maioria dos filmes atuais, Mama peca pela uso exagerado de CG. Quando vão perceber que CG só estraga a experiência do medo? As cenas que tinham chances de serem as mais assustadoras, ficaram mais ou menos (ou simplesmente mais pra menos) por culpa do excesso de CG. Javier Botet já é um cara assustador, como podemos conferir no REC (sim, ele é a famosa La Niña Medeiros do REC e a Mama nesse filme). E assim como no REC, poderiam ter utilizado só ele, com o mínimo de CG possível. Ficaria muito, muito mais assustador mesmo! Lembram da niña Medeiros, o tanto que foi assustador? Imaginem se a Mama fosse daquele tipo, sem aqueles cabelos em CG voando e aquela coisa toda? Nossa, aí sim daria medo.
Esse foi o ponto mais fraco do filme. Também acredito que mostraram demais o rosto da Mama, tanto que até começamos a simpatizar com ela no final.Coitada da mulher, só foi um alienígena perdido nesse nosso planeta. Ah sim, o rosto da Mama, antes de se transformar em espírito é muito mais medonho do que o rosto dela já transformado. Na verdade ela ficou até melhor depois de morrer, pois era assustador ver alguém vivo com aquele rosto tão... peculiar.
Apesar de alguns poucos pesares, gostei do filme. Imaginei que seria mais assustador, porém para um suspense, ele ficou ótimo. Nem tudo que é diferente é necessariamente útil e melhor, mas esse não é o caso de Mama. Mama é diferente e muito melhor que vários outros suspenses que foram lançados nos últimos anosoi Entidade. A história te prende do início ao fim, todos os atores atuaram muito bem, os cenários são legais, o fantasma é esquisito, a trilha sonora é muito boa... é portanto um filme que vale a pena assistir.
Nota (0-10): 9 (menos um ponto por conta do excesso de CG =P)
O curta de 2008 fez muito sucesso e realmente dá medo. Aí então decidiram fazer um filme, pois a história poderia render. E rendeu! Não é terror, terrorzão, aquela coisa horrivelmente assustadora. Mas pode assustar sim, dá um certo medo e a história sem dúvidas nos chama muito a atenção. Nessa crítica farei algo um pouco diferente, para ficar mais fácil de você ler: dividirei em pontos fortes e pontos fracos.
A treta toda é bem esquisita e temos nesse filme um fantasma, ironicamente, mais racional (explicarei no final do post, para não dar spoilers para os que ainda não assistiram). O movimento das crianças, assim como do fantasma, é muito bizarro. E dá um pouco de medo.Vemos na questão dos movimentos, dos rostos (em especial do fantasma) e cenários, alguns elementos com pitadas do del Toro. E ficou ótimo, pois ficou esquisito, bizarro... Algo que outros filmes tentaram, mas não conseguiram fazer (ao exemplo do A Entidade
Em relação às atuações, todos se saíram bem. A linda da Jessica Chastain (A Hora Mais Escura, A Árvore da Vida)
No entanto, o que mais chama atenção mesmo são as duas garotinhas, Victoria (Megan Charpentier, The Red Queen do Resident Evil 5) e Lilly (Isabelle Nélisse). As gurias conseguiram apavorar! Fazia tempo que não via atuações mirins tão surpreendentes. O jeito que as duas andam, o jeito que falam, os movimentos, tudo ficou muito perfeito. Parecem mesmo meninas selvagens. A menor então, nem se fala. Se você ainda não assistiu o filme, nem se preocupe, você ficará com medo e ódio da mais nova. As duas atrizes mirins conseguiram entrar perfeitamente no clima bizarro do filme e desenvolveram muito bem seus papéis. Incrível mesmo!
A trilha sonora e os efeitos sonoros também ficaram bacanas. Cada barulho que dá medo! A voz da Mama, uma mistura de T-Rex com Kayako e elefantes, ficou esquisitona e assim como o barulho estranho da Kayako (o espírito do filme O Grito, lembram?), a hora que a voz estranha começa a surgir, você sente um leve arrepio. É terrível.
E sabe, adorei o final do filme. Não foi mais do mesmo. Não teve o típico sustinho no final ou aquela sensação de que terá uma continuação. Foi um final bem resolvido, algo que raramente acontece em filmes de terror.
Pontos fracos: como na maioria dos filmes atuais, Mama peca pela uso exagerado de CG. Quando vão perceber que CG só estraga a experiência do medo? As cenas que tinham chances de serem as mais assustadoras, ficaram mais ou menos (ou simplesmente mais pra menos) por culpa do excesso de CG. Javier Botet já é um cara assustador, como podemos conferir no REC (sim, ele é a famosa La Niña Medeiros do REC e a Mama nesse filme). E assim como no REC, poderiam ter utilizado só ele, com o mínimo de CG possível. Ficaria muito, muito mais assustador mesmo! Lembram da niña Medeiros, o tanto que foi assustador? Imaginem se a Mama fosse daquele tipo, sem aqueles cabelos em CG voando e aquela coisa toda? Nossa, aí sim daria medo.
Esse foi o ponto mais fraco do filme. Também acredito que mostraram demais o rosto da Mama, tanto que até começamos a simpatizar com ela no final.
Apesar de alguns poucos pesares, gostei do filme. Imaginei que seria mais assustador, porém para um suspense, ele ficou ótimo. Nem tudo que é diferente é necessariamente útil e melhor, mas esse não é o caso de Mama. Mama é diferente e muito melhor que vários outros suspenses que foram lançados nos últimos anos
Nota (0-10): 9 (menos um ponto por conta do excesso de CG =P)
TRAILER
CURTA
CURIOSIDADE
Nascido em 30 de Julho de 77 na Espanha, o ator, diretor e ilustrador Javier Botet é a Mama do filme Mama e La Niña Medeiros dos filmes REC.
OBSERVAÇÃO (CONTÉM SPOILER)
- Disse que o fantasma era ironicamente mais racional primeiramente porque quando viva Mama estava internada num sanatório e depois porque, ao contrário de fantasmas vingadores que nunca sossegam e matam tudo e todos, Mama tinha um objetivo e quando conseguiu alcança-lo, sossegou. Isso foi legal. Ter um final bom, um final onde o espírito se contenta, pois poxa, em todos os filmes os espíritos são sempre trolls! Parecem que querem uma coisa, aí quando o mocinho ou mocinha da história consegue atender o suposto pedido, o espírito decide que quer outra coisa. Chega de espíritos com crise existencial! =P
Eu achei que o final foi mais pra um tipo de "vai ter continuação",(spoiler) porque quando Lilly, morre ela vira aquela borboleta/mariposa e pousa na mao de Victoria e depois sai voando, foi tipo um "olha Victoria eu vou voltar pra ficarmos com a Mama". O filme, a historia em si é legal, apesar de eu não ter gostado nenhum pouco (talvez seja porque eu goste mais de filmes com sangue e violencia). E esse foi um belo post. Abraços e
ResponderExcluirObrigada!
Excluirsabe se aquela guria vocalista da banda se ela canta mesmo profissionlmente??? ou se foi so no filme ou se foi apenas dublagem????
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