Desenvolvedora: Dream Forge Intertainmen
Distribuidora: ASC Games
Plataforma: Windows 98 e XP
Lançamento: 30 de Abril de 1998
Relançamento: 2002
Gênero: Horror Psicológico, Aventura, Point-and-Click.
Modo: Single Player
Sanitarium (Sanatório, em inglês) é um game de 1998 desenvolvido pela "falecida" DreamForge Intertainmen (se escreve assim mesmo) que, ahn... não foi lá muito famosa, mas teve seus pontos fortes, incluindo este delicioso game point-and-click que tem essa capa maravilhótima!
Clica aí embaixo e vamos conversar.
Bom, é difícil conciliar o às vezes chatésimo estilo Point-and-Click com um tema de horror, tanto que só consigo citar dois jogos neste estilo que deram certo: The Walking Dead, de 2012; e o dito cujo Sanitarium, de 14 anos antes.
Sanitarium (Sanatório, em inglês) é um game de 1998 desenvolvido pela "falecida" DreamForge Intertainmen (se escreve assim mesmo) que, ahn... não foi lá muito famosa, mas teve seus pontos fortes, incluindo este delicioso game point-and-click que tem essa capa maravilhótima!
Clica aí embaixo e vamos conversar.
Bom, é difícil conciliar o às vezes chatésimo estilo Point-and-Click com um tema de horror, tanto que só consigo citar dois jogos neste estilo que deram certo: The Walking Dead, de 2012; e o dito cujo Sanitarium, de 14 anos antes.
- Pra lembrar depois: Fazer uma crítica do game de The Walking Dead quando todos os episódios estiverem completos.
Claro que não dá nem pra comparar dois jogos com 14 anos de diferença entre eles então vamos voltar no tempo e fingir que jogos em 2D é a maior tecnologia que existe.
Em 1998 você tinha que ter uma super-hiper-máquina-potente pra conseguir rodar os gráficos de Sanitarium, que faziam sua CPU trabalhar como uma máquina de lavar só pra rodar as CGs deste jogo. Hoje, você pode baixá-lo em qualquer site furreca na internet e qualquer computador com Sistema Operacional XP roda o jogo com facilidade.
Enfim, como a criança impressionável dos anos 90 que você era, jogar Sanitarium era tão alucinante e V1D4 L0K4 quanto jogar Phantasmagoria. Você se gabava para seus coleguinhas que sabia inglês, que sabia passar de um puzzle que ninguém mais passava, e mais: jogava escondido da mãe! Muito louco você era!
O que fazia sua mãe te impedir de jogar Sanitarium é o seu conteúdo de horror psicológico e uma certa quantidade de cadáveres de baixa qualidade gráfica espalhados pelo cenário. Lógico que você, criança feliz, só jogava pra ver cadáveres, como qualquer criança boba.
O horror psicológico continua atualíssimo, mas a verdadeira genialidade em Sanitarium é a sua história mirabolante e complexa ao extremo.
A história do game gira em torno de Max Laughton, um homem que sofre de uma severa amnésia após um acidente de carro. O jogo se torna uma viagem dentro da cabeça de um homem louco que procura suas memórias e sua salvação.
O jogo é dividido em capítulos e é difícil adivinhar se você está dentro da mente alucinada de Max, se é uma metáfora ou se aquilo realmente está acontecendo. E isto, Sanitarium desenvolve maravilhosamente bem.
Os "infernos" de Max se passam em mundos: uma vila rural repleta de crianças deformadas e um cemitério cheio de adultos; uma pequena vila maia devastada por um Deus Poderoso; uma colméia de insetos sanguinários; um circo de horrores cercado por um pântano.
Em cada mundo, no melhor estilo Freudiano, Max assume uma persona: a si mesmo, um ciclope, uma criança ou um Deus Maia. Cada um deles encontra o horror de um mundo e o que ele pode fazer para mudá-lo. Em cada mundo, uma metáfora com a realidade de Max.
Ao assumir diferentes personagens na cabeça do protagonista, você os relaciona com a história real e monta seu próprio quebra-cabeça. É difícil não ficar intrigado com os acontecimentos e pistas deixados ao longo da história bizarra de Sanitarium.
Há constantemente um ar paranóico à volta de Max, que a princípio não te deixa convencido, mas ao longo da história todas as peças se encaixam perfeitamente, revelando a sombria e crua verdade que dificilmente não irá chocar o jogador.
Os gráficos são belíssimos. O jogo é lindamente trabalhado e os cenários são detalhados. Um primor para um jogo na época. Os sons são igualmente fantásticos, desde os efeitos até as falas, que transmitem toda a emoção e bizarrice necessária para o game. Até mesmo os sons do menu mantêm o clima misterioso do jogo.
Os puzzles são relativamente fáceis (pra um jogo de 1998), então, você jogador de Call of Duty irá penar um pouco. Alguns são irritantes, que a princípio não fazem o menor sentido, e outros que não têm sentido. Mas nada que um Walkthough não resolva.
Um belo jogo, que tem vários momentos de reflexão e mindfucks, e é nessa hora que Sanitarium brilha. É difícil parar de jogar, uma vez iniciado. Um dos jogos mais bizarros e insanos que você poderia pôr as mãos.
Nota: 9,0
Claro que não dá nem pra comparar dois jogos com 14 anos de diferença entre eles então vamos voltar no tempo e fingir que jogos em 2D é a maior tecnologia que existe.
Em 1998 você tinha que ter uma super-hiper-máquina-potente pra conseguir rodar os gráficos de Sanitarium, que faziam sua CPU trabalhar como uma máquina de lavar só pra rodar as CGs deste jogo. Hoje, você pode baixá-lo em qualquer site furreca na internet e qualquer computador com Sistema Operacional XP roda o jogo com facilidade.
"PUTZ GRILA CARA, TEU PC RODA ISSO? E VOCÊ ENTENDE INGLÊS? TU É MUITO RIQUINHO!" |
O que fazia sua mãe te impedir de jogar Sanitarium é o seu conteúdo de horror psicológico e uma certa quantidade de cadáveres de baixa qualidade gráfica espalhados pelo cenário. Lógico que você, criança feliz, só jogava pra ver cadáveres, como qualquer criança boba.
O horror psicológico continua atualíssimo, mas a verdadeira genialidade em Sanitarium é a sua história mirabolante e complexa ao extremo.
"Meu filho, pare de jogar essas coisas! Se amanhã você sair esfaqueando seus colegas não adianta vir reclamar!" |
O jogo é dividido em capítulos e é difícil adivinhar se você está dentro da mente alucinada de Max, se é uma metáfora ou se aquilo realmente está acontecendo. E isto, Sanitarium desenvolve maravilhosamente bem.
Os "infernos" de Max se passam em mundos: uma vila rural repleta de crianças deformadas e um cemitério cheio de adultos; uma pequena vila maia devastada por um Deus Poderoso; uma colméia de insetos sanguinários; um circo de horrores cercado por um pântano.
Em cada mundo, no melhor estilo Freudiano, Max assume uma persona: a si mesmo, um ciclope, uma criança ou um Deus Maia. Cada um deles encontra o horror de um mundo e o que ele pode fazer para mudá-lo. Em cada mundo, uma metáfora com a realidade de Max.
Ao assumir diferentes personagens na cabeça do protagonista, você os relaciona com a história real e monta seu próprio quebra-cabeça. É difícil não ficar intrigado com os acontecimentos e pistas deixados ao longo da história bizarra de Sanitarium.
Há constantemente um ar paranóico à volta de Max, que a princípio não te deixa convencido, mas ao longo da história todas as peças se encaixam perfeitamente, revelando a sombria e crua verdade que dificilmente não irá chocar o jogador.
.Sou coulrofóbica, então... |
Os puzzles são relativamente fáceis (pra um jogo de 1998), então, você jogador de Call of Duty irá penar um pouco. Alguns são irritantes, que a princípio não fazem o menor sentido, e outros que não têm sentido. Mas nada que um Walkthough não resolva.
Um belo jogo, que tem vários momentos de reflexão e mindfucks, e é nessa hora que Sanitarium brilha. É difícil parar de jogar, uma vez iniciado. Um dos jogos mais bizarros e insanos que você poderia pôr as mãos.
Nota: 9,0
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