11 de jan. de 2012

A Morta Viva (I Walked with a Zombie)

Título no Brasil: A Morta Viva
Título Original: I Walked with a Zombie
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 69 min. 
Ano de Lançamento: 1943
Estúdio/Distrib.: RKO Radio Pictures
Direção: Jacques Tourneur 

Elenco: Tom Conway (Paul Holland); Frances Dee (Betsy Connell) James Ellison (Wesley Rand); Edith Barrett (Senhora Rand); Christine Gordon (Jessica Holland); Theresa Harris (Alma); Darby Jones (Carrefour). [+]


Sinopse: Atraída pela ideia da beleza do paraíso, uma jovem enfermeira canadiana, é contratada para assistir, na Ilha de S. Sebastião nas Caraíbas, à mulher de um proprietário de uma plantação de açúcar, que sofre de uma estranha efemeridade. Mal ela sabe que a sua coragem será posta á prova num mundo cheio de mistérios e de tradições africanas.



Vai Lendo!



Apesar de muitos leitores não gostarem de filmes antigos, muito menos os em P&B, insisto em dizer que, se você aprecia os grandes filmes de terror, deveria no mínimo respeitar seus antecessores. A Morta Viva é um dos primeiros filmes a explorar a temática mais rentável do gênero, zombie, entretanto ainda bem interligado ao vodu, fonte de tal criatura, contando com rituais e personagens misteriosos e bizarros. Dificilmente você irá se assustar assistindo-o, então tenha outras expectativas.


Nada melhor do que caminhar a noite em uma plantação de cana.
A trama é repleta de elementos que hoje são os mais previsíveis e toscos clichês cinematográficos, só que se lembre que para 1940 essas abordagens eram super originais e até, em alguns pontos, obrigatória devido ao censo ético americano que existia na época. Uma pessoa com um pouco de sensibilidade histórica pode enxergar o quanto assustador foi esse filme para aquele público, e tão foi o impacto que se tornou um clássico indispensável para os amantes do cinema. O objetivo do gênero terror é o mesmo, mas ele acompanha a evolução das concepções e do público.


Isso sim é um zombie das antigas.
As atuações são um tema mais complicado, pois não dá para generalizar. Algumas são apenas competentes, e as mais naturais são de personagens estereotipados, planos e secundários, mas se for para destacar alguém, o mérito vai para Darby Jones, como o horripilante, estranho e limitado morto vivo Carrefour. Este personagem não tem falas, e conta apenas com algumas expressões faciais, porém tem uma enorme presença quando entra em cena.


Clássico é clássico, seja bom ou não.
A Morta Viva é um filme interessante, mesmo que limitado a alguns padrões da época, e vale ser assistido por quem aprecie ou tem nostalgia por filmes antigos. Eu acredito que o certo seria se todos os fãs de terror conhecessem o título, gostando ou não dele. A história é criativa e até bem explorada, porém não vou glorificá-lo, a experiência da RKO foi boa, mas não necessariamente isso o torna um ótimo filme, apenas regular.

Nota (0-10): 7

Trailer

2 comentários:

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