4 de nov. de 2011

Halloween – O Início (Halloween)

Título no Brasil: Halloween – O Início
Título Original: Halloween
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 109 min.
Ano de Lançamento: 2007
Estúdio/Distrib.: Dimension Films 
Direção: Rob Zombie 

Elenco: Scout Taylor-Compton (Laurie Strode); Malcolm McDowell (Dr. Samuel Loomis); Brad Dourif (Sheriff Lee Brackett); Tyler Mane (Michael Myers); Danielle Harris (Annie Brackett); Sheri Moon (Deborah Myers); William Forsythe (Ronnie White); Udo Kier (Morgan Walker); Danny Trejo (Ismael Cruz); Kristina Klebe (Lynda Van Der Klok).[+]

Sinopse: Michael Myers, aos 10 anos, é um garoto atormentado de uma família problemática que apresenta distúrbios psicológicos. Em uma noite de halloween, ele mata parte de sua família com facadas friamente. Este ato faz com que Michael seja condenado e permaneça em uma clínica psiquiátrica por 15 anos, período o qual não diz uma palavra sequer e ocupa seu tempo confeccionando máscaras. Até que, na véspera do Dia das Bruxas, Michael consegue escapar, retornando à sua cidade-natal para se vingar.


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Halloween – O Início tem um desenvolvimento e proposta interessante: contar a história de Michael Myers antes dos eventos já conhecidos. Porém, há uma coisa que eu não gostei nessa refilmagem encabeçada por Rob Zombie: ele tentou humanizar Myers. Essa interpretação é controversa, pois tem quem concorde e quem acredita que esse comentário é uma besteira, mas o fato é que ao mostrar uma infância problemática para o personagem, ele passa a ser fruto inconsciente do meio bizarro em que vive, e por tabela, uma vítima. E isso, meu caro leitor, é humanizar um assassino frio e incontrolável que usa uma máscara macabra.


Fraquinho o homem, não acha?
Eu não esperava muito desse remake (ou seria um prequel?) porque não boto fé nesse tipo de produção, ainda mais quando a diferença cronológica entre eles é de quase trinta anos. Não posso dizer que Zombie não foi criativo, porém não compartilho a sua visão gore de mundo, nem o que ele fez a Halloween. Tudo bem, ele foi mais realista, entretanto também foi bem apelativo em inúmeros momentos, para não dizer que foi o filme todo. A fascinação por carnificina e sangue de Zombie é um pouco reprimida, mas mesmo assim bem ativas nos assassinatos bárbaros e violentos.


Violento? Que nada, ele só está pedindo informação.
Myers se tornou mais brutal, entretanto a visão do moleque sociopata o acompanha durante toda a trama. Agora voltamos ao ponto inicial: o jovem Myers nasceu Serrial Killer ou se tornou um? No filme, Dr Loomis insiste em nos convencer de que ele sempre foi uma máquina de matar, porém nos primeiros momentos da trama somos apresentados a um verdadeiro berço de insanidade. Meu ponto de vista já foi expresso, mas esse é uma boa reflexão proporcionada pelo filme, apesar do show de violência que é.


Rob Zombie, o que você fez?
O roteiro é um tanto confuso até o todo o mistério ser revelado. Em suma, não é uma história tão elaborada assim, pois um dos focos principais é a construção dos perfis dos personagens que inconvenientemente acaba desgastando a trama central. São várias informações em alguns minutos e horas de clichês previsíveis e elementos apelativos típicos para disfarçar a carência do restante da história. Não gostei de Halloween – O Início apesar de achar algumas abordagens singulares e interessantes, mas nada surpreendentes.

Nota (0-10): 4

Trailer


Curiosidades

- O filme chegou ao Brasil com dois anos de atraso, porém já tinha vazado na internet. 

- Ironicamente, esse foi o filme que teve o maior retorno financeiro pela bilheteria da franquia. Enquanto o primeiro de 1978 arrecadou 60 milhões de doláres, essa versão acumulou 80 milhões. 

- Halloween – O Início é o terceiro filme escrito e dirigido por Rob Zombie.


6 comentários:

  1. Eu Gostei Muito desse filme, pensa desse jeito uma pessoa mais nova que não é muito ligada a filmes antigos vai achar o primeiro halloween uma merda ja fiz esse teste com alguns colegas e tipo esse filme explica muito melhor a historia do serial killer. Eu na verdade prefiro o primeiro filme mas Halloween o Inicio merecia pelo menos um 7 neh

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  2. E sobre sua questão Um Psicopata ja nasce psicopata, essa fonte eu colhi no livro de Ilana Casoy e segundo a pessoa ja nasce com isso e com o passar do tempo dependendo da criação que recebera ela pode ou não virar um assassino

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  3. Parabens, adorei seu blog...
    li do inicio ao fim, está favoritado ;b

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  4. Compreendi seu ponto de vista, mas na minha opinião (lembrando que eu não assisti os filmes originais) foi justamente a trajetória do Myers o mais interessante no filme, mostrando ele de mera criança perturbada a assassino serial. O que eu acho que pesa bastante contra o filme é que ele se extende demais, tornando sua parte final maçante. Gosto muito do blog, acesso todos os dias. Parabéns!

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  5. Eu amei o filme e nao sei porque falar mal o unico problema eq nao se explica pq michael meyers é imortal,tanto q no final ele leva um tiro de magnum na cabeça e no dois morre fincado nuns treco de ferro

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  6. Gostei bastante desse filme e em especial do começo mostrando toda a trajetória de Myers, passando de menino estranho e problemático para psicopata de carteirinha.
    Não acho q esse começo tenha quebrado o clima do filme... Acho q ele só enriqueceu a trama e a deixou bem mais interessante e bem explicada.

    Discordo q a tentativa do diretor de “humanizar” Myers tenha sido uma coisa ruim, pelo contrario, isso só nos deixou mais intrigados na questão: um assassino nasce assim ou ele é fruto do meio em q vive?!
    Afinal de contas, Myers é um humano e como tal tem seus pavores e fraquezas (ou pelo menos tinha ate perder o contato com a realidade como mostra o filme).
    Mostra-lo mais humano (pelo menos no começo) só o tornou mais real, próximo e assustador. Quase senti como se o menino estranho q mora aqui na minha rua pudesse ser o futuro Myers... O.o medooo
    De modo geral não sou muito fã da serie Halloween(não gosto nem desgosto), mas gostei desse filme justamente por mostrar mais detalhes da vida de Myers antes da chegada da famosa mascara branca.

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