5 de set. de 2011

A Maldição dos Mortos Vivos (The Serpent and The Rainbow)

Título no Brasil: A Maldição dos Mortos Vivos
Título Original: The Serpent and The Rainbow
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 98 min.
Ano de Lançamento: 1988
Estúdio/Distrib.: Universal Pictures
Direção: Wes Craven 

Elenco: Bill Pullman (Dannis Alan); Cathy Tyson (Marielle Duchamp); Zakes Mokae (Dargent Peytraud); Paul Winfield (Lucien Celine); Brent Jennings (Louis Mozart); Conrad Roberts (Christophe); Badja Djola (Gaston).[+]

Sinopse: Um antropólogo de Harvard é enviado ao Haiti para recolher um pó estranho, que dizem ter o poder de ressuscitar os mortos. Na missão de encontrar a droga milagrosa, o cínico cientista entra num estranho mundo de zumbis, rituais sangrentos e antigas maldições.

Vai Lendo!

Para a maioria das pessoas, Wes Craven só dirigiu A Hora do Pesadelo e Pânico. Mas como gosto muito desse diretor, estou aproveitando para falar de A Maldição dos Mortos Vivos, um filme que aborda o tema zombie de um modo diferente do convencional. É um filme um tanto singular, mas não desinteressante, pois a zumbificação tem sua origem o método mais folclórico, retornando a fonte da lenda de tais criaturas.

Sorissinho maroto.
O filme se baseia em relatos reais. Houve a pesquisa da suposta droga, existem substâncias que causam cada sintoma do filme (com destaque na paralisia simuladora de morte, já mencionada por Shakespeare em Romeu e Julieta), e há um livro não-ficcional relatando as experiências vividas para obter essas informações. Apesar de tudo, a semelhanças do filme como livro são pequenas, então não se preocupe em ter que ler alguma coisa para comparar.

Não é um grande filme, mas é bonzinho.
A trama é meio parada, e finge ser muito enigmática, tornando-a meio cansativa, mas possui boas abordagens e roteiro, o que não o torna inferior. A princípio parece ser mais um suspense do que terror, entretanto, com o decorrer da história, as situações ficam mais bizarras, porém não assustadora, o filme não é imprevisível, entretanto surpreende.

Momento “Aula de Culinária”.
Tratar de vodu sempre trás os velhos estereótipos, desta forma, A Maldição dos Mortos Vivos é repleto de clichês e cenas previsíveis. E com sinceridade, os principais atores negros do filme, mesmo sendo coadjuvantes, dão um espetáculo, diferente do sem graça Bill Pullman. Em suma, vale à pena assistir a esse filme, pois é bem original e diferente. E se eu falar demais, estrago toda a graça, pois já é previsível por si só.

Nota (0-10): 6,5

Trailer

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