24 de jun. de 2011

Deixe-me Entrar (Let Me In)

Título no Brasil: Deixe-me Entrar
Título Original: Let Me In
País de Origem: Reino Unido / EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 116 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Estréia no Brasil: 28/01/2011
Estúdio/Distrib.: Paramount Pictures
Direção: Matt Reeves

Elenco: Chloe Moretz (Abby), Richard Jenkins (Acompanhante de Abby), Kodi Smit-McPhee (Owen), Elias Koteas (Policial), Cara Buono (Mãe de Owen), Sasha Barrese (Virginia), Dylan Kenin (Larry), Chris Browning (Jack), Dylan Minnette (Kenny), Nicolai Dorian (Donald), Ritchie Coster (Sr. Zoric), Jimmy 'Jax' Pinchak (Mark), Rebekah Wiggins (Enfermeira) e Brett DelBuono (Irmão de Kenny). 

Sinopse: Abby é uma misteriosa garota de 12 anos de idade que se muda para a casa ao lado de Owen, um excluído social que é cruelmente intimidado na escola. Em sua solidão, Owen forma um profundo laço com sua nova vizinha, mas ele nota que Abby é completamente diferente de todas as pessoas que ele já conheceu. Quando uma série de terríveis assassinatos domina o inverno da cidade do Novo México, Owen tem que enfrentar a realidade de que esta garota talvez não seja bem uma simples e inofensiva garota...

Caro Leitor, 

Mais uma vez aqui no Vai Assistindo temos uma postagem dupla! Lembram que no final de 2009 eu e o Medo B escrevemos sobre o filme Atividade Paranormal? Muita gente gostou e de fato, ficou bem legal! Dessa vez eu (Ninne) e o DiMarte iremos criticar o filme Deixe-me Entrar (2010) versão americana do sueco Deixe Ela Entrar (2008). São duas críticas, uma dele e uma minha. Não li a parte dele e nem ele a minha, não sei o que ele escreveu e vice versa. Podem ser opiniões completamente diferentes ou até iguais. Espero que gostem da postagem! Boa leitura!


 Vai Lendo! - por DiMarte
 
Como a maioria dos remakes americanos de filmes estrangeiros, Deixe-Me Entrar me decepcionou, mas não completamente. As principais diferenças deste filme para o original estão em: falta de inocência, exagero/apelação, falta de complexidade e falta de provocação do público/exploração da imaginação de quem assiste.

Owen, uma versão mais afeminada do Oskar.
O filme é bem feito, se fosse apenas americano, estaria razoável, mas não é o caso. Tudo no filme vem com uma explicação mastigadinha, ou seja, não há toda a trama e tensão psicológica que existe no primeiro. Muitos falam que filmes europeus são violentos e visualmente agressivos, entretanto foi exatamente isso que vi na versão americana! Um show de sangue.

Abby, uma versão mais "monstruosa" de Eli.
Outra coisa que não me agradou foi transformarem a vampiresa em um monstro, Tipo, eu sei que vampiros são monstros, mas ela meio que se transforma fisicamente, o que quebra a graciosidade da trama. O que há de errado com os estado-unidenses? É necessário toda essa agressividade desnecessária e exaltada para fazer um filme de terror? Não conseguem ser um pouco mais imaginativos, precisando que tudo seja muito bem explicado?

O que custa a trama ser um pouquinho mais inteligente?
Se você viu Deixe Ela Entrar (se não, leia sobre aqui), conseguiu captar a violência intuitiva, ou seja, existe a cena pesada e agressiva, mas está amenizada de forma que nós tenhamos noção do que se passou, sem chocar ou exagerar, mantendo o foco da história. Entretanto, a impressão que temos em Deixe-me Entrar é a de um filme com roteiro limitado, que utiliza as cenas peculiares para "salvar" a trama.

Não é atoa que nunca irei pros EUA, lá eles tem um serial killer profissional por metro quadrado.
Como já tinha dito, o filme não é ruim, recomendo assistir primeiro Deixe-Me Entrar antes de Deixe Ela Entrar, pois assim você não irá desmerecê-lo totalmente. O que acontece é o seguinte: Se você ver o sueco, irá amar o filme, e daí, quando você ver o segundo provavelmente ficará meio puto com a adaptação. Como refilmagem, não sou capaz de dar uma nota imparcial, mas como filme americano (ou seja, fingindo que não conheço o original), é um filme até interessante de se assistir. desse jeito ele vale um pouco apena.


 Vai Lendo! - por Ninne

Assisti o Deixe Ela Entrar (Let The Right One In) já faz um tempinho e gostei do filme, só não achei grandes coisas como todos acharam. Digo, é muito legal! De todos os filmes de vampiros que apareceram nos últimos anos, esse aí é provavelmente o único que vale a pena. A história é diferente e muito interessante. Não possui lá uma grande trilha sonora, nem excelentes cenários ou uma fotografia espetacular, mas é ótimo e muito bem feito. Porém, como eu disse, não achei grande coisa assim... (e sim, entendi toda a história, entendi todo o filme). Primeiro porque li muito a respeito desse filme, esperei muito dele e acabei me decepcionando um pouco. Segundo, não gosto muito de histórias de vampiros. Até uns 5, 6 anos atrás eu adorava, mas desanimei. Tem muitos filmes de vampiros (muitos ruins também) e isso já me encheu um pouco. Fora toda a modinha vampiresca dos últimos anos (vai falar que a maioria das garotinhas entre 12 e 18 anos não são loucas por histórias de vampiros e coisas "sombrias"?!). Então, gostei da versão original (sueca), mas não tanto como muitas pessoas. 


Essa versão americana ficou mais violenta, com mais sangue e mais efeitos especais. Mudaram pouquíssimas coisas em relação ao original e isso me desapontou bastante. Se você assistiu a versão sueca, provavelmente nem verá muita graça nesse filme já que dá pra saber tudo o que vai acontecer. Sim minha gente, sei que ambos os filmes foram inspirados no mesmo livro, mas eles poderiam ter alterado mais algumas coisinhas nessa versão americana.

O que achei mais legal nessa versão foram as sessões de bullying que o garoto Owen (Kodi Smit-McPhee) sofria e que ficaram bem mais fortes que na versão sueca. Também gostei da forma como o acompanhante da Abby (Chloe Moretz) surpreendia suas vítimas. Foram os dois pontos que mais me chamaram atenção. Abby é mais violenta que a Eli (garota da versão sueca), outro detalhe que também chamou minha atenção e gostei. Odeio vampirinhos frescos, que não fazem nada. Não que a Eli (Lina Leandersson) não fazia nada, mas a Abby ficou muito mais assustadora e passou uma impressão de mais perigosa. Algumas cenas que tinham na versão sueca não estão nesse filme, algumas achei legal ter cortado (por achar bem desnecessárias na versão original) e outras não.


Já o que não gostei nesse filme foi que muitas cenas são praticamente iguais as da versão sueca. Isso desanima, você assiste um filme que você sabe o que vai acontecer. Talvez dê até pra saber as falas e isso lógico, não é nada legal. O Oskar (Kåre Hedebrant), garoto da versão sueca, é mais simpático e realmente parece um garoto de 12 anos, além de convencer no papel de menino retraído. Já o garoto desse filme, Owen, não é tão carismático, parece realmente uma menina (!?) e é muito infantil (sim 12 anos ainda é uma criança...mas ele parece ter uns 9,10...). Você começa a dar razão para os garotos que chamam ele de garotinha, porque ele não é tão retraído como o Oskar, ele apenas parece ser uma garotinha indefesa... Quanto a atuação, os garotos dos dois filmes são muito bons, mas acho que o garoto sueco se saiu melhor. Já as meninas, tanto da versão sueca como da versão americana foram ótimas! As duas são estranhas, embora a Abby (Chloe Moretz) seja um pouquinho mais simpática.


Bom, se você gosta de vampiros e não viu a versão sueca talvez goste desse filme. É bem feito, tem bons atores e tudo mais. Assim como a versão sueca, não tem muita ação, porém não acho que isso estrague o filme (os dois filmes no caso). Agora se você assistiu a versão sueca, talvez fique meio desapontado com a falta de criatividade. Gostei de algumas cenas desse filme, mas se for pra escolher entre a versão original e essa versão, prefiro a original.

Trailer

Quem vê esse trailer acha que é um terrorzão né...


Curiosidades

- É o terceiro filme do diretor Matt Reeves. Os outros foram O Primeiro Amor de Um Homem (1996) e Cloverfield – Monstro (2008);

- Matt Reeves e Chloe Moretz definiram a aparência física da personagem Abby após verem fotos de uma garota de rua de 12 anos, que aparentava uma grande tristeza. As fotos foram tiradas por Mary Ellen Mark;

- As filmagens aconteceram entre 2 de novembro de 2009 e 14 de janeiro de 2010;

- Apenas uma vez é ouvida a palavra vampiro, em todo o filme;

- Nas cenas em que Chloe Moretz é vista descalça na neve, a atriz estava realmente descalça. Durante as gravações a equipe técnica tratava de esquentar seus pés, de forma que ela não sentisse muito frio e ficasse doente;

- No final de um dos trailers ouve-se uma mensagem em código morse, que diz: "Help Me" (Socorro! Me Ajude);

Chloe Moretz também atuou no suspense Regresso do Além (2009) com Simon Baker e nos filmes de terror/suspense Horror em Amityville (2005) com Ryan Reynolds e Olho do Mal (2008) com Jessica Alba. E claro, como muitos devem saber, arrebentou no filme Kick Ass como a invocada Hit Girl.

Espero que tenham gostado da postagem! Um ótimo final de semana para vocês leitores!
Sigam-nos no twitter:  DiMarteNinne


6 comentários:

  1. Uhau^Ninne, nós falamos praticamente a mesma coisa?!
    Eu fui mais resumido, e você mais descritiva,mas no fundo tivemos a mesma opinião.
    Super legal essa postagem,me impressionei bastante!

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  2. Percebi isso tbm! shuashaus
    Certamente é pq nós dois gostamos mais da versão original, só q eu ñ esperava q ficasse tão parecido!
    Mto legal! Espero q façamos outra postagem assim em breve xD

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  3. Pretendo assistir a ambos um dia. provavelmente nas férias agora.

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  4. Ninne, você poderia postar sobre o filme Garota Infernal?

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  5. assisti esse remake primeiro e acho que é por isso que nao o acho ruim

    o original é mto melhor mas a atuaçao da chloe moretz salva esse remake

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  6. nao gostei da critica...vc acha que tem sangue d+? entaum nao veja filmes de vampiros pq isso me parece muito normal num filme do genero,ou vc prefere crepusculo onde o vampiro em vez de morrer brilha no sol? kkkkkkkkkkkkkk

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