A Garota da Capa Vermelha (Red Riding Hood)

Título no Brasil: A Garota da Capa Vermelha
Título Original: Red Riding Hood
País de Origem: EUA/Canadá
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 100 min.
Ano de Lançamento: 2011
Estúdio/Distrib.: Warner Bros
Direção: Catherine Hardwicke

Elenco: Amanda Seyfried (Valerie); Virginia Madsen (Suzette); Billy Burke(Cesaire); Julie Christie (Avó); Alexandria Maillot (Lucie); Gary Oldman (Padre Solomon); Shiloh Fernandez (Peter); Max Irons (Henry). [+]

Sinopse: Valerie (Amanda Seyfried), uma bela garota ligada a dois homens. Ela é apaixonada pelo melancólico forasteiro Peter (Shiloh Fernandez), porém seus pais a prometeram em casamento ao abastado Henry (Max Irons). Inconformados com a situação, Valerie e Peter planejam fugir, até que tomam conhecimento de que a irmã mais velha de Valerie foi morta pelo lobisomem que vaga pela escura floresta que rodeia o vilarejo onde moram.

Vai Lendo!

 A princípio, quando soube que o filme era dirigido pela mesma pessoa que Crepúsculo, tive muito receio em ir assistir, mas por fim fui tentado pela minha adoração ao Gary Oldman, e acabei indo. Fui surpreendido pelo filme, e acabei achando-o interessante. Claro que há o clichê do casal romântico com o amor impossível, mas as interpretações não deixam a desejar, algumas são espetaculares.

“Pela estrada a fora...”

Essa adaptação da história da Chapeuzinho Vermelho é temperada com tensão e mistério, nos levando, no início a crer que o Lobo (no caso, lobisomem) é uma pessoa, e depois outra... Para que no final, descobrirmos que é alguém totalmente diferente. Com certeza, este é um filme que agrada a um vasto público, é um filme comercial, mas mesmo assim não deixa de ser uma ótima opção.

Gary Oldman, o ladrão de cenas

Não preciso enfatizar o quanto gostei desse filme. A Garota da Capa Vermelha não é de dar sustos, mas tem um bom clima de tensão. Mas nem tudo é um mar de rosas. O filme é previsível pela história ser bem conhecida e, se não houvesse a trama romântica, provavelmente o filme teria se tornado um terror fraco, ao invés de um suspense fraco. Entendam meu ponto de vista: o filme é visualmente espetacular, os efeitos visuais são incríveis e boa parte das atuações são maravilhosas, mas o roteiro é carente. A única grande coisa que nos leva a ficar e assistir o filme é para desvendar a identidade do Lobo(isomen), que realmente (reforço) foi inesperado.

O lobisomem Lobo

O Padre Solomon e o Lobo roubam toda a atenção para si. Gary Oldman como um caçador obcecado e louco praticamente rouba a cena dos protagonistas, por outro lado, senti até uma leve empatia pelo Lobo, que, aliás, demonstra um grande conhecimento ninja (uma das coisas que tiram um pouco a seriedade do filme). Tudo bem que é um ser fantasioso, e nem estou dizendo em que na história da chapeuzinho vermelho ele é burro, mas não precisava ser um Chuck Norris de quatro patas. Isso me lembra que a morte do lobo é tão rápida e simples que chega a decepcionar, é bem no estilo “só isso? Onde estava o canino incrivelmente habilidoso?”

Nota (0-10): 5,5 (o filme não é de se jogar fora, mas podia ser bem melhor).

Trailer